Eu fiquei um pouco na dúvida se ia fazer esse post. Mas acredito que seja o meu dever como designer de uma marca ou até mesmo alguém que tem um canal de comunicação. É um assunto polemico e que com certeza me deixa um pouco, para não dizer muito, alterada. Estou falando sobre o trabalho escravo ou quase escravo que ainda existe em vários lugares do mundo para produzir roupas. Já vimos vários baphos de marcas super conhecidas envolvidas em escândalos, mas nunca demos a importância que deveríamos dar. Por ter uma marca e conhecer bastante sobre mão de obra no Brasil, sei que cada dia está mais impossível encontrar alguém que trabalhe com qualidade e eficiência. É por esse motivo que várias marcas acabam procurando trabalhadores fora do país, principalmente na China, onde podem encontrar mão de obra super barata.
Não sei se vocês viram, mas semana passada algumas pessoas postaram sobre um documentário aonde 3 jovens noruegueses, com uma classe social como a nossa, que compram em marcas fast-fashion como nós ( uma das meninas é até blogueira ) , foram visitar e saber como é a vida de pessoas que trabalham para corporativas como estas no Camboja. É algo assim, chocante. Para vocês terem uma noção, essa fábrica aonde eles filmaram, foi a única que permitiu a entrada de câmera. Tá bom pra vocês?? Imaginem as condições das outras fábricas que não permitiram as gravações!! Para quem gosta de moda, trabalha com moda, estuda moda ou alguém que tem valores, eu meio que peço, assista esse documentário? Ele é super curtinho! É divido em 5 episódios de 10 minutos cada um, ainda não tem legendas em português, mas juro que vale a pena assistir e da pra entender tudo o que acontece só pelas imagens gravadas! Ele mostra como a cabeça desses três jovens muda após viver nas mesmas condições, com o mesmo dinheiro que essas pessoas recebem com as 14h de trabalho na mesma posição e fazendo a mesma coisa. Tipo maquinas humanas.
Depois de assistir a gente acaba ficando com várias perguntas na cabeça, querendo solucionar os problemas do mundo. Mas acredito que esse tipo de trabalho, de vida, só vai acabar ou diminuir quando todos nós fizermos a nossa parte. Grandes marcas precisam mudar seus pensamentos, e só irão mudar quando não faturarem milhões vendendo camisetas por 10 dólares sacrificando a vida de outras pessoas. Algo precisa ser feito para que essas possam ter uma vida digna.
Vamos fazer a nossa parte? (LINK DOS 5 EPISÓDIOS !).
Não sei se vocês viram, mas semana passada algumas pessoas postaram sobre um documentário aonde 3 jovens noruegueses, com uma classe social como a nossa, que compram em marcas fast-fashion como nós ( uma das meninas é até blogueira ) , foram visitar e saber como é a vida de pessoas que trabalham para corporativas como estas no Camboja. É algo assim, chocante. Para vocês terem uma noção, essa fábrica aonde eles filmaram, foi a única que permitiu a entrada de câmera. Tá bom pra vocês?? Imaginem as condições das outras fábricas que não permitiram as gravações!! Para quem gosta de moda, trabalha com moda, estuda moda ou alguém que tem valores, eu meio que peço, assista esse documentário? Ele é super curtinho! É divido em 5 episódios de 10 minutos cada um, ainda não tem legendas em português, mas juro que vale a pena assistir e da pra entender tudo o que acontece só pelas imagens gravadas! Ele mostra como a cabeça desses três jovens muda após viver nas mesmas condições, com o mesmo dinheiro que essas pessoas recebem com as 14h de trabalho na mesma posição e fazendo a mesma coisa. Tipo maquinas humanas.
Depois de assistir a gente acaba ficando com várias perguntas na cabeça, querendo solucionar os problemas do mundo. Mas acredito que esse tipo de trabalho, de vida, só vai acabar ou diminuir quando todos nós fizermos a nossa parte. Grandes marcas precisam mudar seus pensamentos, e só irão mudar quando não faturarem milhões vendendo camisetas por 10 dólares sacrificando a vida de outras pessoas. Algo precisa ser feito para que essas possam ter uma vida digna.
Vamos fazer a nossa parte? (LINK DOS 5 EPISÓDIOS !).
Beijo beijo,
Carol Farina
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